Relato de um sonho: 14/01 - Último Dia

Depois de tanto tempo, já tinha me esquecido que não tinha colocado o último dia aqui no blog e alguns amigos me cobraram, então lá vai:

Como vocês puderam ver no vídeo do Último Dia, a madrugada foi intensa. Pelo menos para mim e para a Larissa, pois Raphael e Daniel caíram nos braços de Morfeu (Morfeu é o deus grego do sono, heim, não era nenhum cast member bonitão, kkkk). Minha mãe e minha tia também estavam arrumando as malas, então para as mulheres a madrugada foi longaaaaaa. No meu caso eram compras de duas pessoas para enfiar em uma mala só, devia ter comprado uma mala a mais para cada, mas achei que se comprasse só uma grande daria. Ah tá!! Eram duas malas grandes e uma mala média, então imaginem meu malabarismo.

Passado o drama das malas, dormimos por umas 2horas e meia e levantamos para tomar café. A princípio íamos devolver o carro no aeroporto, mas como a quantidade de malas aumentou não ia caber 7 pessoas, 7 malas de mão e 11 malas dentro de uma minivan, então decidimos que eu e o Daniel iriamos devolver o carro no Downtown, e depois voltaríamos para pegar o ônibus “Disney Magical Express” todos juntos. 

 

Devolvemos o carro e voltamos, pedimos para um carregador vir pegar as malas no quarto e fomos fazer check-out. Pegamos o ônibus e quando chegamos no aeroporto a fila para check-in da Copa não estava grande mas estava com uma demora enorme. Quando chegamos no balcão a funcionária disse que deveríamos despachar a guitarra do meu filho. Putz, o menino teve um treco, começou a chorar (sorte que ele chora sem escândalos), aí a funcionária ficou com pena e disse “se vc conseguir colocar no compartimento de bagagem de mão, tudo bem, se não vc deve entregar ä comissária na porta do avião que ela colocará em um compartimento para coisas frágeis”. Pensei: “me engana que eu gosto”. Mas não tínhamos escolha.

A esta altura faltava um pouco mais de uma hora para o avião partir. Antes de entrar na fila do raio-x precisávamos nos desfazer de uns sucos que levamos, achando que íamos ficar esperando pra embarcar, mas o check-in demorou tanto que tivemos que enfiar o suco goela abaixo e entramos na fila.

Fila enorme, fomos todos separados, cada família em um Raio-x, tira sapato, cinto, coloca bolsa e mala de mão na esteira. Tudo ok!! Menos com meu cunhado, claro!! Aquele que na chegada a Orlando foi barrado pela imigração pois tinha o nome de um procurado pelo FBI.

No dia anterior tínhamos comprado aqueles Snowglobes maravilhosos do Mickey com os quatro parques, que toca música. Eu e ele compramos um cada um. E na hora de pagar ele disse que a moça avisou que aquilo deveria ser despachado por causa da água e ele também leu a etiqueta (que eu nem reparei) e não me disse nada. A sorte é que o meu passou, pois eu teria matado ele se tivessem me barrado.

Fizeram-no tirar tudo que tinha dentro da mala de mão para ver o que era e depois mandaram ele despachar. A fila do check-in estava aquele caos, mas ele explicou a situação e passou na frente, mas na fila do Raio-x não teve jeito, pegou fila e fez tudo novamente.

Nesse meio tempo eu, minha mãe, meu pai e meu filho, fomos para o portão de embarque para colocar para adiantar. Minha irmã e minha tia ficaram esperando ele. Faltavam 20 minutos para o avião decolar. Chegando no corredor próximo ao portão a moça já vinha perguntando quem a gente era e falou “graças a Deus, o avião já vai sair”. Caraca, bateu o desespero, e falamos para ela o que aconteceu e ela foi correndo tentar encontra-los.

No portão a atendente disse que ou a gente entrava e eles ficavam aqui ou ficavam todos pois ela ia fechar a porta do avião. Ferrou...

Deu mais uns 5 minutos e nada deles, a moça fala com a outra pelo rádio se vira pra mim e diz: “Me desculpe mas vamos fechar a porta do avião” e entra. Daí meu filho grita eles chegaram, lá no fundo vem eles correndo, eu entrei correndo no corredor que vai pro avião e a moça no meio do caminha fala que eu não posso estar ali. Falei pra ela que eles chegaram, ela sai correndo gritando “abre la puerta, abre la puerta”. E lá vamos nós. Entramos no avião com todos olhando para nós. É claro que ouvimos um monte de comentários inconvenientes, mas certos ou não, ouvimos calados, fazer o que né!! Não chegamos a atrasar o avião, pois na verdade eles fecharam as portas pontualmente. O único atraso foi a espera para nós sentarmos e isso fizemos rapidinho. Em menos de um minuto o avião já estava taxiando na pista. Agora a guitarra, para desepero do meu filho teve que ser entregue, na porta do avião.

Conexão com Panamá tranquila. Só tenham atenção aos anúncios pois houve troca de portão em cima da hora, mas lá tudo é bem perto então foi tudo bem.

Chegamos em São Paulo e fomos pegar as malas na esteira, a coitada da guitarra (dentro da Case dura) estava quase caindo da esteira do outro lado, se meu filho visse ela cair aí que o menino tinha um infarto aos 15 anos. “Alguém por favor segura essa guitarra, alguém, aí vai cair”, uma alma caridosa teve pena e segurou-a para nós.

Uma das malas da minha tia ainda no Hotel arrebentou ela foi colocada em um saco pela Copa e chegou bem, uma mala minha foi aberta pela TSA e tinha um papel dentro. Uma malinha pequena minha (era porcaria)chegou com o zíper todo arrebentado mas com tudo dentro e dentro de um saco da Copa também. Das 13 malas despachadas, duas arrebentadas (mas já estavam ruim), algumas abertas, mas em apenas uma foi furtado algo.

Minha mãe tinha comprado vários personagens de pelúcia pequenininhos (aquele de mochila), para enfeitar a árvore de natal. Ela fez uma bolota com a sacola e levaram a sacola toda. Tinha 60 dólares de bichinhos e ela ficou realmente muito triste, não pelo dinheiro, mas pelo uso que ela ia fazer dos bonequinhos.

Depois de toda a Aventura Mágica que vivemos na Disney, nosso retorno foi igualmente emocionante.

Saímos do terminal, embarcamos em uma van que eu já tinha contratado e fomos para a casa, já combinando como seria nossa próxima vez.

É isso pessoal, agora só em 2013!!!

Bjs

Melissa